Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – ETDAH-AD

A Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – ETDAH-AD, tem por objetivo captar de forma breve, rápida e prática os vários sintomas envolvidos no TDAH, e não apenas os sintomas considerados nucleares ou primários.

 População

Para adolescentes e adultos com idade compreendida entre 12 e 87 anos.

Descrição

A Escala ETDAH-AD surgiu em função da carência de instrumentos brasileiros validados e padronizados que auxiliem na captação de informações relevantes para auxiliar no diagnóstico e na elaboração de um plano de intervenção destinado ao adolescente e ao adulto com TDAH, transtorno que apresenta uma problemática com consequentes implicações em termos de saúde mental, prejuízos funcionais, ocupacionais, sociais e familiares, afetando, sobremaneira, o funcionamento do portador em vários contextos de sua vida.

 A utilização da ETDAH-AD versão Adolescentes e Adultos possibilita aos profissionais auxiliar no processo diagnóstico do TDAH, com a possibilidade de distinguir a apresentação do transtorno, a intensidade e o nível de prejuízo existente (leve, moderado e grave).

 - identificar, a partir dos resultados obtidos, habilidades e o funcionamento neuropsicológico do sujeito, bem como o(s) comportamento(s)-alvo de intervenção.

 - elaborar um plano de intervenção, seja psicológico, neuropsicológico, educacional, social, vocacional ou profissional, psicopedagógico, entre outras.

- servir como medida de avaliação e de monitoramento dos benefícios pós-intervenção, como forma de analisar o progresso e os benefícios alcançados, bem como verificar os limites e a necessidade de uma revisão do plano de intervenção.

 A escala está organizada em cinco subescalas, sendo elas:

- Desatenção,

- Impulsividade,

- Aspectos Emocionais,

- Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação, e

- Hiperatividade.

 É útil para pesquisadores, psicólogos, neuropsicólogos, médicos e profissionais da saúde mental em geral, já que se propõe a subsidiar a prática profissional, tanto na fase de identificação da problemática, quanto na compreensão das dificuldades apresentadas pela pessoa, possibilitando a elaboração de um plano de intervenções e de estratégias a partir da identificação dos comportamentos alvo de intervenção, bem como a implementação e a revisão do plano de tratamento para pacientes portadores de TDAH.

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